quarta-feira, 25 de maio de 2011

AGENDA ESTATUINTE 2011 – ICHL

DIA 25 DE MAIO – QUARTA-FEIRA
REUINÃO ESTATUINTE
Dia 25 de maio de 2011 quarta-feira
Local Mini-auditório – Serviço Social/Sociologia (bloco da repografia da FACED – 2º andar)
Pavilhão Rio Uatumã (bloco da repografia da FACED)

PAUTA:
1.   Informes para escolha dos delegados e das delegadas ao Congresso Estatuinte;
2.   Propostas para o Estatuto sobre Estrutura Administrativa da Universidade, e
3.   O que houver.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Reforma psiquiátrica em debate


Funcionários, pacientes, familiares e especialistas se unem, a partir da próxima quarta-feira, 18, em prol da luta antimanicomial, que pretende modificar o modelo de hospital psiquiátrico existente. Além disso, os simpatizantes da causa lutam pela implantação da reforma psiquiátrica a fim de garantir um novo estatuto social para o doente mental. As atividades começam no próximo dia 18, com uma audiência pública na Câmara Municipal de Manaus (CMM).
“Os doentes mentais precisam que sejam garantidas sua cidadania, o respeito a seus direitos e sua individualidade. O modelo que existe hoje não respeita nenhuma dessas características”, explicou a presidente da Associação Amazonense em Saúde Mental Leseira Baré, Rosângela Aufiero. Além da associação, também participam do Movimento baré em prol da saúde mental as ONGs Leseira Baré, Isat e o movimento estudantil Coletivo Autonomia Libertária.
A luta antimanicomial se originou antes da promulgação da Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001, quando, após 12 anos tramitando pelo Congresso, foi instituído um novo modelo de tratamento aos transtornos mentais no Brasil. No lugar dos manicômios, deveriam ser instalados os Centro de Atenção Psicossocial (Caps), os Centro de Convivência e Cultura e as residências terapêuticas.
“Os serviços oferecidos nos Caps são mais abrangentes. A lei diz que é preciso ter um Caps para cada 100 mil habitantes. Em Manaus só existem dois, e precisa de, no mínimo, mais oito. A extinção dos hospitais psiquiátricos só seria possível se existissem mais Caps”, completou Rosângela. A presidente do “Leseira Baré” diz, ainda, que é necessário haver Caps específicos para cada situação, como dependentes de álcool e outro para crianças. “Porque todo e qualquer paciente diagnosticado com transtorno mental é encaminhado para cá. A prefeitura e o Estado também não tomam iniciativa alguma”, lamentou.
Somente em 2010, de acordo com os dados fornecidos pelo Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro (CPER), localizado na avenida Constantino Nery, bairro Chapada, Zona Centro-Sul, foram realizados mais de 61 mil atendimentos no local, cujo número de pacientes inscritos ultrapassa 55 mil. Por conta disso, a luta antimanicomial vem ganhando mais e mais adeptos, devido a falta de um modelo que atenda as necessidades dos pacientes. “São muitos pacientes, poucos profissionais e quase nenhum lugar para atender as necessidades dessas pessoas. Às vezes, atendemos até pacientes de outros Estados. Há uma sobrecarga de trabalho para os técnicos e, por consequência, o trabalho deixa a desejar”, completou Rosângela Aufiero.
“O atendimento que ainda é oferecido hoje é baseado em medicamentos, e os pacientes não são tratados como um todo - não é tratado o psicológico, o social e nem o lado familiar dessas pessoas”, explicou Aufiero. Para ela, e outros profissionais, é preciso tratar também o que está ao redor do paciente. “Só dar remédio para o sujeito não resolve”, afirma.
Atividades programadas
A programação em celebração ao Movimento Antimanicomial acontece na próxima quarta-feira, 18, com a audiência na CMM, às 9h. Em seguida, às 11h, os pacientes residentes do Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro ganharão um almoço coletivo, com a presença de convidados. A partir das 13h será exibido o filme “Bicho de 7 Cabeças”, estrelado por Rodrigo Santoro, aberto ao público.
A mesa-redonda começa às 14h30, com o tema “Reforma psiquiátrica no Amazonas: a visão dos atores sociais”. Para finalizar as atividades no CPER, acontece o lançamento do informativo “Ecos da Loucura”, coordenado pela profª Ermelinda Salem, às 17h.
Outras atividades acontecem em diversos pontos da cidade, ainda no dia 18. Às 18h, ocorrerá o luau “Loucura no bosque”, na estrada do campus da Ufam. No mesmo horário, acontece a inauguração do espaço de saúde mental Isat, no bairro Dom Pedro. No dia 19, entre 8h e 18h, acontece ações relacionadas à saúde mental na Fametro.

O que é: Manhã em Saúde Mental

Onde: Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro - Av. Constantino Nery, 4703, Chapada

Quando: 18 de Maio, das 11h às 17h

Participe!

Conjunto CFESS-CRESS, ABEPSS e ENESSO parabenizam os/as assistentes sociais




Neste 15 de maio, dia do/a Assistente Social, as entidades representativas da categoria - CFESS-CRESS, ABEPSS e ENESSO - lançam um manifesto em conjunto, reverenciando o Serviço Social pela sua dimensão política de compromisso de classe com uma sociedade emancipada.

O documento reúne também as manifestações e as homenagens dessas entidades ao/à assistente social.Clique a seguir para ler:



http://www.cfess.org.br/arquivos/cartaentidades_CFESS-ABEPSS-ENESSO_FINAL.pdf

Conselho Federal de Serviço Social lança campanha contra Ensino à Distância

Campanha nacional do conjunto CEFSS-CRESS, da ABEPSS e da ENESSO diz não ao Ensino à Distância

Já imaginou trocar suas refeições por um lanche rápido durante quatro anos? É exatamente isso que ocorre com quem escolhe o ensino de graduação à distância em Serviço Social.
A campanha Educação não é fast-food pretende mostrar essa realidade, comparando as aparentes facilidades do ensino à distância com um lanche rápido, mas pouco nutritivo. A agilidade desses cursos só pode ser garantida porque a graduação é realizada em condições precárias, como mostram os lanches usados na campanha. Com isso, professores e tutores não têm como assegurar as diretrizes curriculares do ensino, nem uma formação de qualidade.
Desde 2000, as entidades representativas dos assistentes sociais têm se reunido para debater as mudanças no ensino superior que levam à precarização da formação. É nesse sentido que o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS), a Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS) e a Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social (ENESSO) vêm a público defender a democratização do ensino, com garantia de qualidade na formação de profissionais capacitados para intervir na realidade brasileira, defendendo direitos e executando políticas para combater as desigualdades.
Desde o ano 2000, essas entidades vêm mantendo uma posição crítica à mercantilização do ensino, que faz com que a educação não seja assegurada como um direito, mas como um produto comercializado no mercado.
Por isso, as posições assumidas não são individuais, mas resultado de um processo coletivo, fóruns de debate, documentos e manifestações, além de teses e publicações que expressam significativo acúmulo sobre o assunto. Assim, não são posicionamentos e atitudes políticas e institucionais fundadas no desconhecimento, na discriminação e no preconceito, e menos ainda são dirigidas aos estudantes e trabalhadores do Ensino à Distância. Na verdade, a campanha marca nossa discordância com a política brasileira de ensino superior e com a expansão que não garante o acesso democrático ao ensino, tampouco assegura sua qualidade.
O Conjunto CFESS-CRESS, a ABEPSS e a ENESSO acreditam que os dados apresentados pelos Conselhos Regionais (CRESS) na pesquisa que dá origem a esta campanha trazem elementos suficientes para sustentar a incompatibilidade do ensino à distância com a formação em Serviço Social. Situação que não permite outra atitude senão o posicionamento contrário a essa modalidade de graduação.
Ensino não é fast-food. Diga não à graduação à distância em Serviço Social.


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Campanha Manaus Solidária

O CASSA está participando da Campanha Manaus Solidária, afim de ajudar as vítimas das chuvas em Manaus. Estamos recebendo doaçoes de roupas, alimentos e brinquedos, até o dia 13/05 (sexta-feira). Há um posto de arrecadaçao na entrada do ICHL, e estará lá até a referida data, das 8h às 20h.

Participe!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

70 ANOS DO SERVIÇO SOCIAL NO AMAZONAS!

Com o projeto desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa Questão Social e Assistência Social no Estado do Amazonas – Professora Doutora Heloisa Helena Corrêa da Silva e Grupo de Pesquisa Política Pública, território e Ambiente na Amazônia – Professora Doutora Elenise Faria Scherer – Departamento de Serviço Social da Universidade Federal do Amazonas, o Serviço Social - UFAM realiza o evento sobre os 70 ANOS DO SERVIÇO SOCIAL NO AMAZONAS.
Em breve, o calendário de atividades do evento.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Audiência Pública sobre Saúde Mental

Ontem (18/04) ocorreu na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas uma audiência pública com o tema “Implantação da Política de Saúde Mental”, tendo como protagonistas os pacientes do Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro, membros de CAPS do interior do estado e o Movimento Baré em prol da Saúde Mental.
Com a presença de representantes da Coordenação Estadual de Saúde Mental, Comissão de Saúde da Câmara Municipal, Diretoria do Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro, Conselho Regional de Medicina, Presidente do Instituto Silvério de Almeida Tundis e o ex-usuário do Hospital Eduardo Rabelo e atual coordenador da saúde mental no município de Manacapuru, Setemberg Ribeiro, foi discutida de forma irrisória a questão de saúde mental no estado do Amazonas, com os exemplos da situação precária do centro psiquiátrico, (ainda tido como referência) e a ausência dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Segundo depoimento dos pacientes e dos componentes do Movimento Baré, há descaso com a causa da luta antimanicomial, não há a mínima assistência aos pacientes e suas famílias, tampouco qualquer método de integração social. Estudantes da UFAM, FAMETRO, ESBAM e UNIP estiveram também presentes na audiência, falando sobre o preconceito existente contra os pacientes de saúde mental, e posicionando-se para mobilização da cauda no estado.
Com a proposta de construção de um hospital geral no lugar do Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro, em decorrência da Copa de 2014, o tema de saúde mental foi colocado em xeque, discutindo-se a aplicação da Lei 10.216 (criada em 2001, com inicio de irrisória aplicação no estado a partir de 2006), com a intenção de resgate desse modelo de assistência a saúde mental.
Apesar das promessas da Secretaria Municipal de Saúde, com projetos de licitação e cursos de capacitação dos profissionais da área, e afirmação pela Diretoria do Hospital Eduardo Ribeiro de que “os pacientes são bem cuidados, e graças ao hospital, não estão na rua”, foi objetivamente colocado o programa de reivindicações do Movimento Baré, em sua organização composta pelo Instituto Silvério de Almeida Tundis (ISAT), Associação em Saúde Mental Lezeira Baré e Coletivo Autonomia Libertária. As medidas em curto prazo seriam:
1. Parte do Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro seja destinada a construção de quatro casas para 28 pacientes;
2. Centro de Convivência para Saúde Mental;
3. Reestruturação do CAPS do bairro Santa Etelvina, e construção de outros CAPS nas demais zonas da cidade de Manaus;
4. Implantação de leitos para saúde mental em hospitais gerais;
5. Residência para demais pacientes do Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro próximos aos CAPS Santa Etelvina e Cachoeirinha.
Fonte: www.autonomialibertaria.org